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Em entrevista à Folha de S. Paulo, Serrado disse que se colocou à disposição da candidatura do petista, uma vez que ela se opõe a “um lado muito obscuro”. O ator ainda disparou contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e ressaltou que apoiar seu governo “não condiz com a palavra artista”.
“Não posso falar sobre os artistas que não mudaram de opinião. Mas o artista apoiar em um momento desse uma coisa que é contra nós, que é contra saúde, contra a ciência, contra os índios, contra o amor, não faz muito sentido”, afirmou. “Neste momento, ao meu ver, não condiz com a palavra artista. É minha opinião e eu tenho certeza que estou certo”, completou o ator.
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Serrado descreveu como “bacana” o encontro com o ex-presidente. “Lula está apaixonado, está feliz. Vai abraçar o Brasil inteiro. Acho que é muito importante nesse momento todo mundo se juntar”, destacou.
Para o ator, a Lava Jato “começou com bom princípio”, mas se tornou, especialmente no caso de Lula, “um movimento de maneira passional, uma coisa direcionada”. “Quem não enxerga isso… realmente, não posso dizer nada. É sectário, né? Aí o buraco é mais embaixo”.
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Questionado se é um lavajatista arrependido, o ator afirmou: “Eu me considero um cidadão que mudou de ideia. Se alguma pessoa com meu pensamento tenha mudado de ideia, eu fico feliz de ter sido agente nisso tudo”.
Serrado foi um grande apoiador da força-tarefa de Curitiba e chegou a participar de manifestações, em 2016, ao lado de personalidades como a atriz Susana Vieira, em demonstração de apoio ao então juiz Sergio Moro. Ele também interpretou Moro no filme “Polícia Federal – A Lei é Para Todos”.
Várias fotos mostram Serrado ao lado de colegas de profissão vestindo roupas verde-amarelas, exibindo cartazes em apoio às investigações da operação Lava Jato e ao juiz Sérgio Moro.
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