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“Em minhas mensagens em um grupo fechado de WhatsApp está claro que eu NUNCA, em momento algum, falei sobre golpe ou sobre STF”, afirmou o empresário, nesta terça-feira.
Em 12 de maio, Hang encaminhou ao grupo uma reportagem com o título: “Presidente do TSE afirma que teremos eleições limpas no Brasil”, e, de forma irônica, enviou mensagem em que comparava Edson Fachin ao casal Nardoni: “Casal Nardoni afirma que cuidará bem do seu filho”. Os Nardoni foram condenados pelo homicídio doloso qualificado de Isabella Nardoni, então com 5 anos de idade.
Hang encaminhou outra mensagem, no dia 27 de maio, com um texto duvidando da lisura do TSE na condução das eleições e afirmando que o STF anulou as condenações de Lula com motivação eleitoral. “Por que o tremendo desgaste do Supremo para tirar Lula da cadeia, se não fosse para torná-lo presidente? Você pode duvidar de tudo no Brasil, exceto do TSE de Fachin, Alexandre e Barroso. O TSE comprovará que o DataFolha está corretíssimo. Não podemos esperar acabar o jogo para pedirmos o VAR”, lia-se na mensagem compartilhada por ele.
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No futebol, o VAR é o sistema acionado pelo árbitro da partida para checar no vídeo se uma infração foi cometida após a conclusão do lance. A postagem de Hang era acompanhada de um vídeo da TV Senado com uma sessão da Casa com questionamentos às urnas eletrônicas.
O texto era acompanhado de um vídeo do canal “Mundo Polarizado”, com discurso feito por Bolsonaro no dia 3 de junho. Em sua fala, o presidente disse que existe no Brasil “uma nova classe de ladrão, que são [sic] aqueles que querem roubar nossa liberdade”, repetindo a acusação que volta e meia faz contra o STF. Na ocasião, Bolsonaro afirmou que, “se precisar, iremos à guerra”. “Mas quero o povo ao meu lado, consciente do que está fazendo e por quem está lutando”.
Bolsonaro disse ainda que “todos temos compromisso com o nosso país, não só os militares que fizeram juramento de defender a pátria com o sacrifício da própria vida”. O presidente citou que o Brasil não poderia seguir o caminho de outros países da América do Sul, referindo-se à Venezuela, à Argentina e ao Chile — todos países governados por líderes de esquerda. “Poucos naquela Praça dos Três Poderes podem muito, mas nenhum deles pode tudo”, afirmou. (Leia mais no Metropoles)
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