Vasques havia sido aposentado pela regional de Santa Catarina, ou seja, foi removido de Brasília para lá. O simpatizante do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi exonerado do cargo na última terça-feira (20).
De acordo com informações do colunista Lauro Jardim, do Globo, o ex-chefe da PRF já havia dito a seus colegas que pretendia se aposentar ao deixar o posto dias antes da exoneração. O objetivo dele era evitar represálias do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Silvinei se tornou réu em novembro por improbidade administrativa ao pedir votos para Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais. O diretor-geral da PRF foi intimado pelo ministro do STF e atual presidente do TSE, Alexandre Moraes.
Ele descumpriu uma ordem do Tribunal que havia determinado que a PRF não fizesse operações no transporte público no domingo do segundo turno das eleições (30/10), para não atrapalhar a votação. No entanto, as operações foram feitas, contrariando a decisão do magistrado.
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