quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Corinthians afirma que a não contratação de auxiliar técnico bolsonarista se deu porque ele “defendeu golpe”


Duílio Monteiro Alves, presidente do Corinthians, explicou na última quarta-feira (14) sobre o motivo de ter desistido de contratar Rodrigo Santana como auxiliar técnico do novo treinador do clube, Fernando Lázaro.

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Ao tomar conhecimento da participação de Santana em pelo menos um ato golpista após a derrota de Jair Bolsonaro nas urnas, o clube paulista abriu mão de contar com os serviços do profissional.

Monteiro Alves, em entrevista, disse que não foi o voto do auxiliar técnico que levou o “Timão” a tal decisão, e sim a defesa empreendida por ele a uma ruptura democrática:

“Mas, neste caso, o que estava sendo defendido por esse profissional era um golpe militar, o fim da democracia. Opção foi não contratar. Se quer seguir defendendo isso, direito dele, mas a democracia permite que nós não o contratemos”, disse o presidente. “Defendeu golpe e não virá.”

De acordo com Duilio, a chegada de Santana criaria “um problema diário” para a comissão técnica. Ele ainda afirmou que o Corinthians não abriria mão de sua vocação democrática.

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