sábado, 10 de dezembro de 2022

O comentarista Walter Casagrande Jr apresenta os detalhes de como e quando o Tiago Leifert o destratou


O bate-boca entre o ex-jogador e comentarista Walter Casagrande Jr. e Tiago Leifert continua a todo vapor. Em novo texto em seu blog, no UOL, Casão detonou o jornalista e disse: “Essa é a última vez que toco nesse assunto, porque vou só ajudar a memória do Tiago Leifert. No texto que ele escreveu, há sérios problemas de esquecimento”.

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Tudo começou quando Casagrande divulgou um artigo afirmando que Leifert atuou para sabotá-lo na Globo e que ele “representa a burguesia reacionária”.

O jornalista não gostou e rebateu nas redes sociais. “Escrevo esse texto em missão de paz. Casagrande: não te conheço direito, mal conversamos na vida, não temos nenhuma intimidade e por isso não tenho nem nunca tive seu telefone. Espero que chegue em você. O que você escreveu sobre mim na sua coluna não é verdade e você sabe".

Posteriormente, Leifert pediu para Casagrande apresentar provas do que fala no texto. "Se você tem alguma prova, data, hora, Email, fico no aguardo. Eu nunca tentei te prejudicar, jamais faria isso com você ou qualquer pessoa. A história que você conta não tem sentido algum: você sempre foi o comentarista número 1 da Globo, sempre nas maiores viagens, nos melhores jogos, nunca ninguém te prejudicou. E nós não trabalhamos juntos, certo? Eu nunca tive nenhuma ingerência sobre sua escala ou de qualquer narrador ou comentarista, nunca fui chefe de redação, nunca fui diretor", rebateu. 

Após a postagem, Casão resolveu refrescar a memória de Leifert. “Como você pode dizer que nunca trabalhamos juntos, se quando voltei depois da minha internação, em 2009, fizemos o GE (Globo Esporte) todas as sextas-feiras, por exigência do saudoso Marco Mora?”, questionou.

“O Mora nos chamou na sala dele e deu a ordem de incluir minha participação às sextas porque você só queria o Caio Ribeiro (e quero deixar claro que o Caio não tem nada a ver com isso)”, relatou Casagrande.

“Numa dessas sextas-feiras foi o aniversário do GE e teve uma festa no estúdio com bexigas, bolo e tudo mais. Você chamou todos para a frente das câmeras e me deixou sentado esperando. Ficou claro que eu não era bem-vindo ali", relembrou.

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Veja outros trechos do texto de Casagrande:

“Na primeira partida da Copa América de 2011, na Argentina, o uniforme de transmissão era um terno com camisa azul e um colete cinza com decote V. Coloquei o terno para lavar e, no dia do jogo, não acharam a camisa azul. Tive que usar uma branca e, por ser diferente, usei uma blusa da mesma cor do colete, só que com gola fechada”.

“No show do intervalo, você comandava um programa para interagir com a gente no estádio. E quando aparecemos eu, Galvão e Arnaldo, você riu da minha blusa, dizendo que eu estava com o colete ao contrário, em uma forma de me ridicularizar no primeiro bloco (em que estávamos juntos novamente). A Globo jamais deixaria alguém entrar ao vivo numa transmissão de seleção brasileira com um colete decote V ao contrário".

"No segundo bloco, o diretor disse assim: agora é o Tiago e o Casão. E você simplesmente abandonou o estúdio, me deixando falando sozinho. E aí o Galvão me acudiu. Detalhe: essas duas situações são encontradas facilmente na internet”.

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“Em uma pizza na casa do Faustão, estávamos sentados numa mesa com oito pessoas. Quando você foi embora, deu a mão para todos e me pulou. Duas pessoas conhecidas (os nomes vou preservar) perceberam e me olharam, com cara de desaprovação da sua grosseria”.

“Em relação ao que relatei sobre a revista GQ, entendo você não querer assumir que foi até a direção pedir a minha cabeça por causa do meu texto. E você que pediu pra sair depois que foi reclamar do meu texto para o diretor. Até porque o diretor disse que cada um tinha dado a sua opinião. Mas é simples: quem se interessar pode pegar as datas das nossas colunas e ver a data que em que você ‘saiu’”.

“Sobre a sua volta ao esporte, vou refrescar sua memória mais uma vez: as pessoas que você destratou não trabalham mais na Globo há tempos”.

“Por fim, um último esclarecimento: eu falei que a seleção brasileira poderia vencer a Copa mesmo sem o Neymar. Não quero entender que você está sendo mentiroso. Prefiro achar que você está com algum problema de memória”.

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