domingo, 23 de abril de 2023

Vídeos mostram indignação do presidente Lula e tensão entre Flávio Dino e José Múcio após ataques ao Planalto

Lula vistoria o gabinete no Planalto no dia 8 de Janeiro.Créditos: Reprodução
Novos vídeos das câmeras de segurança do Palácio do Planalto, divulgados na madrugada deste domingo (23) pelo jornal O Globo, mostram a chegada de Lula, que demonstra indignação com a quebradeira provocada por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), e momentos de tensão entre os ministros Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) e José Múcio (Defesa).

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As cerca de 160 horas de gravações das câmeras internas do Planalto foram disponibilizadas por Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido do ministro-chefe interino do Gabinete de Segurança Institucional, Ricardo Cappelli, que aponta manipulação em reportagem de Leandro Magalhães, da CNN, com "claro intuito de intuito de atingir o governo e o general" G. Dias, que pediu exoneração do comando da pasta.

As novas imagens mostram Lula chegando às 21h24 e vistoriando o gabinete presidencial às 21h26 do dia 8 de Janeiro. O presidente chega na antessala do gabinete e mostra indignação com a destruição provocada pelos terroristas.

Em seguida, Dino aparece gesticulando e visivelmente irritado com Múcio. Rui Costa, da Casa Civil, leva os dois ministros para outro local diante da tensão do momento.

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Em ofício enviado ao STF na noite deste sábado (22), a Polícia Federal afirmou que ainda não terminou a perícia nas imagens devido ao grande número de horas gravadas. De acordo com a PF, os vídeos de todas as câmeras somam 4.410 horas.

Na resposta à corte, a PF informou que "os vídeos foram encaminhados para os Institutos de Criminalística e Identificação Nacional e que estão sendo realizadas as perícias e análises para as deliberações pertinentes". 

Além dos vídeos das câmeras, a PF ainda analisa imagens capturadas que foram distribuídas pela internet, incluindo Youtube, Instagram, Facebook e Twitter.

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A PF ainda informa que colheu depoimento de 81 militares que atuaram no dia 8, todos com patente de sargento ou superior diante do pedido de Moraes, que determinou que todos os  integrantes do Batalhão da Guarda Presidencial que atuaram no dias dos atos fossem ouvidos.

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