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“Para esclarecer, porque tem algumas pessoas que não entenderam aquele movimento que fiz em fevereiro: eu fiz um contato com o ex-presidente, o nosso presidente Bolsonaro, dizendo que eu precisava blindá-lo, por conta do desejo do ministro do STF em prendê-lo assim que ele retornasse dos EUA. Eu disse que usaria aquela reunião que tivemos, que não configura crime nenhum. Não tem nada que configurasse crime ali. Ele, então, deu o ‘ok’, e eu segui fazendo a estratégia de manter a imprensa colada. Toda hora eu estava falando uma coisa diferente da outra”, disse Do Val..
O áudio foi enviado em um grupo de WhatsApp que conta com parlamentares e apoiadores. Do Val inicia a gravação dizendo que estava enviando a mensagem na terça-feira (4/4).
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Segundo o senador, os filhos do ex-presidente sabiam sobre a armação. “Muita gente não percebeu, mas em nenhum momento vocês viram os Bolsonaros, tanto o pai quanto os filhos, entrarem em confronto comigo. Só nisso já dá para perceber que eles tinham conhecimento do que eu ia fazer e mergulharam. Vocês não viram nenhum deles me atacando, ninguém percebeu isso. Também fiz questão de não falar na hora, durante esses dois dias, porque poderia dar errado a estratégia que eu estava usando”, afirmou.
Do Val afirmou que Bolsonaro “abriu um sorrisão e agradeceu”, ao encontrá-lo na sede nacional do PL, em Brasília, na semana passada.
O senador também celebrou o fato de sua trama contra Moraes ter deixado “todo mundo mais motivado com a assinatura da CPMI [do dia 8 de janeiro], que estava quase morrendo”. “Todos os objetivos foram alcançados”, disse.
Na semana passada, o repórter Gustavo Zucchi flagrou Marcos do Val dizendo a apoiadores de Bolsonaro que tramou contra Moraes para tirá-lo da relatoria do Inquérito dos Atos Antidemocráticos, que tem o ex-presidente entre os alvos.
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