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“Minha obsessão nos primeiros cem dias era retomar as políticas sociais. Agora, a obsessão será a retomada do crescimento”, afirmou o presidente. De acordo com Lula, a preocupação no começo do governo era retomar as políticas sociais que foram descontinuadas no governo anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele citou algumas: o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida e o Mais Médicos. “Estou satisfeito com os primeiros cem dias. Não esperava que se recolocasse o avião no ar com tanta rapidez”, afirmou. A partir de agora, segundo ele, os esforços se concentrarão em retirar o país da atual situação de estagnação econômica, alavancando o seu crescimento.
“A economia precisa voltar a crescer. Não é um desejo do presidente. É uma necessidade”, disse Lula. O presidente considera que o caminho para isso é ter o governo como indutor do crescimento a partir da realização de obras. “Temos um potencial extraordinário que é a quantidade de obras paralisadas a serem retomadas”, afirmou. Uma das áreas que serão estimuladas, segundo ele, serão as obras de saneamento”.
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Na “obsessão” anunciada por fazer o país retornar a crescer, Lula reconhece algumas dificuldades. E voltou a bater na tecla da política de juros altos mantida pelo Banco Central. Lula quer, na volta da China, discutir a criação de uma política de crédito para pequenos e médios empresários. Quer a retomada também de financiamentos mais facilitados para o retorno da compra pela população de automóveis populares. Mas considera que tudo isso se torna muito difícil com a manutenção da atual política de juros praticada pelo Banco Central.
“Não é possível a economia funcionando com esses juros. É impossível o BNDES emprestar com esses juros”, disse, referindo ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
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