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A operação começou no ano passado, após delações premiadas, rastreamento de celulares e apurações de documentos. Na 1ª fase, em 6 de dezembro de 2022, quatro prefeitos foram detidos.
Já na 2ª fase, em 2 de fevereiro de 2023, dois prefeitos foram presos. Na 3ª fase, o prefeito de Tubarão teve o mandado de prisão preventiva cumprido junto com o vice. Na 4ª fase, na quinta, foram presos oito chefes do executivo municipal.
O prefeito Luis Antonio Chiodini (PP), de Guaramirim, seria o 16º preso na operação, mas ele é considerado foragido. Ele está na Europa, em viagem familiar, segundo a prefeitura.
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Veja quem são os presos até agora:
O prefeito de Lages, Antônio Ceron, foi solto mediante ao uso de tornozeleira eletrônica por causa de problemas de saúde. O restante dos políticos permanece preso.
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O esquema de corrupção
Segundo as investigações comandadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), uma empresa catarinense seria a responsável por pagar propina para agentes públicos no estado para ter acesso a licitações em diferentes municípios.
O epicentro da investigação é a empresa Serrana Engenharia, que atua na área de engenharia sanitária e ambiental em Joinville, no Norte de Santa Catarina.
Um empresário seria o responsável pela interlocução com agentes públicos para a negociação de propina, confirme os investigadores. Esse “mensageiro” não trabalharia mais na empresa há 10 anos, mas fazia o papel de interlocutor com os agentes públicos.
Santa Catarina é um dos estados mais bolsonaristas do Brasil e ganhou destaque na imprensa nacional nas últimas semanas por conta da ascensão de células neonazistas identificadas na região. Agora, o estado também fica marcado pelo maior esquema de corrupção descoberto no ano.
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