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O Globo cravou em sua capa desta segunda-feira (09/05) que “Bolsonaro será 1º presidente desde o Plano Real a terminar mandato com salário mínimo valendo menos”.
A título de comparação, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) calcula que o salário mínimo no mês de abril deveria valer R$ 6.754,33, ou 5,57 vezes o mínimo de R$ 1.212,00 de Bolsonaro.
Nenhum governante neste período, seja no primeiro ou segundo mandato, entregou um mínimo que tivesse perdido poder de compra – escreve o jornalão carioca.
Tirando os cálculos “frios” do Globo sobre perdas inflacionárias, o conceito da matéria está corretíssimo: o governo Bolsonaro age fora da lei ao estabelecer salário mínimo que não protege de perdas do poder de compra com a recomposição da inflação, como manda a Constituição.
A reportagem atribui ao ajuste fiscal e volta da inflação como fatores principais para a desvalorização do salário mínimo. Mas não é só isso. As reformas trabalhista e previdenciária foram fundamentais para a precarização da mão de obra e aviltamento do mínimo.
Não há como recuperar o valor do salário mínimo, dentro da margem da dignidade, sob o atual governo Bolsonaro. Por isso a necessidade premente de mudá-lo, revogá-lo, substituí-lo por outro sob pena de piora das condições dos trabalhadores e da economia nacional.
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