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Ex-deputado federal, Reis tentou diferenciar esse tipo de pagamento do modelo de captação de dinheiro via Lei Rouanet —criticada pelos apoiadores de Jair Bolsonaro, como ele.
“Uma prefeitura precisa levar lazer para o povo da cidade. Então, meu amigo, se tem uma festa, qual é o problema de ela ter artistas?”, indagou o cantor sertanejo, que disse nunca ter recorrido à Lei Rouanet em sua carreira.
“Das prefeituras a gente ganha. Com a prefeitura, é contrato, lógico. Você tem que dar o dossiê da sua empresa, dar nota fiscal, normal”, afirmou Reis.
“O prefeito tem que levar alegria para o povo. O que é que há? O prefeito ajuda o comércio local. Uma festa gira dinheiro para o pipoqueiro, o pobre que vende algodão doce, a dona de casa que faz doce caseiro e vende na banquinha na festa”, acrescentou.
O debate voltou á tona depois de Zé Neto, da dupla com Cristiano, ter criticado Anitta e dito que os sertanejos são artistas que não precisam da Lei Rouanet. Reportagens mostraram que os próprios Zé Neto e Cristiano e outros artistas do gênero, como Gusttavo Lima, recebem dinheiro público de prefeituras pelos seus shows.
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