quinta-feira, 19 de maio de 2022

A atriz Maria Flor é abordada por um bolsonarista em shopping toma satisfações por ela não apoiar o Bolsonaro

 


A atriz carioca Maria Flor foi abordada por um bolsonarista na terça-feira (17), enquanto fazia compras no shopping Iguatemi, em São Paulo. De acordo com ela, um sujeito vestido com uma echarpe da Louis Vuitton e roupas de grife a abordou e disse: “oi, você brigou com o Bolsonaro”.

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A atriz afirma ter ficado surpresa e perguntado o que ele queria dizer com aquilo. "Ele respondeu: 'Eu vi, você brigou com o Bolsonaro no seu Instagram'", disse. Ela rebateu: "Mas como não brigar com o Bolsonaro?".

Maria Flor fez várias críticas ao presidente em 2021, no quadro Flor Pistola, que ela mantinha na rede social.

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O sujeito perguntou a seguir de onde era a roupa que ela usava e disse que votaria em Bolsonaro. Ela conta que não respondeu sobre a roupa e diz ter lamentado que ele apoiasse a reeleição do presidente.

"Ele me disse uma coisa muito louca, algo como 'do lugar que eu ocupo, eu só posso votar no Bolsonaro'", conta ela.

Maria Flor diz que todo o diálogo "parecia cena de filme" e que ela foi embora pouco tempo depois.

A atriz conta que recebeu várias ameaças pelas redes sociais enquanto fez o personagem Flor Pistola, inclusive de pessoas que mandavam mensagens no seu WhatsApp dizendo saber onde ela morava.

"O que eu vivi fazendo a Flor Pistola foi uma coisa muito absurda", diz. Ela afirma ainda que não voltaria a fazer a personagem, pelo menos por enquanto. "Estou com um bebê muito pequeno, não quero essa energia para mim agora", explica.

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Maria Flor declara que vai votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente e que deseja, de alguma forma, se mostrar ativa durante a campanha.

"Não dá para brincar nesta eleição. Acho que neste momento, no Brasil que a gente está vivendo, não se posicionar é perder a possibilidade de exercer a sua potência, se você tem seguidores e consegue influenciar pessoas", analisa.

"Não dá para brincar nesta eleição, não dá para falar 'ah não sei, não quero me colocar'. Não dá, porque a gente está vendo que o país está quebrado, as pessoas estão muito pobres e muito sem condição de viver, de comer, de existir", encerra.

Com informações da coluna de Mônica Bergamo

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