quinta-feira, 26 de maio de 2022

Moradores se revoltam contra crueldade de agentes da PRF e protestam na BR 101


Moradores da cidade de Umbaúba (SE), no Litoral Sul de Sergipe, se revoltaram contra a morte de Genivaldo de Jesus Santos, homem negro de 38 anos que morreu depois que agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fizeram uma “câmara de gás” no porta malas de uma viatura e o trancaram dentro, nesta quarta-feira (25). Genivaldo sofria de esquizofrenia e o laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que ele morreu por asfixia e insuficiência respiratória.

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"É desumano o que fizeram, assassinaram o rapaz a céu aberto. Nas vistas da população, de familiares", disse um morador em vídeo compartilhado nas redes sociais. "O que teve aqui foi uma tortura, um assassinato, uma grande covardia", disse outra moradora. 

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A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar a morte de Genivaldo de Jesus Santos após agentes da PRF. “Diligências acerca do caso já foram iniciadas e a PF trabalha para esclarecer o ocorrido o mais breve possível”, disse a corporação por meio de nota. O caso também está sendo investigado pela Polícia Civil de Sergipe e a PRF disse, em nota, que instaurou um procedimento para apurar a conduta dos agentes envolvidos.




 

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Genivaldo teria esquizofrenia e estava com cartelas de remédios nos bolsos. A esposa, Maria Fabiana dos Santos disse, em entrevista à Rádio BandNews FM, que o marido, pai de um filho de 7 anos, “nunca fez mal a ninguém”, tomava os medicamento corretamente e “nunca teve problema, tinha uma vida normal. Era uma boa pessoa. Um bom marido, um bom pai, um bom amigo. Nunca fez mal a ninguém”.

Um sobrinho de Genivaldo afirmou que familiares tentaram a todo instante informar que a vítima tinha problemas cardíacos e mentais e que ela apenas perguntava "por que estão fazendo isso?".

A seccional Sergipe da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SE) cobrou celeridade nas investigações.

O corpo de Genivaldo foi velado nesta quinta-feira (26) no povoado Mangabeira, em Santa Luzia do Itanhy, na casa da mãe dele.

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