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A legislação atual autoriza que o aborto apenas em casos onde há o risco para a vida da mulher, se há má formação cerebral do feto ou se o filho é resultante de estupro.
Segundo o estudo “Mulheres e resistência no Congresso Nacional 2021”, publicada pela ONG Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), dos 26 projetos sobre aborto apresentados na Câmara dos Deputados e no Senado em 2021, a maior parte amplia as restrições.
Deputadas se pronunciam sobre o assunto
De acordo com a deputada dra. Soraya Manato (PTB-ES), não há justificativa para levar o Congresso a discutir o tema.
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“Sou conservadora, cristã e a favor da vida. Como médica ginecologista e obstetra, tenho uma ligação muito forte com as gestantes. Sempre acompanhei todo o processo muito de perto. Não vejo justificativa para concordar com a legalização do aborto no Brasil. Sempre serei contra o assassinato de bebês inocentes”, afirmou.
Já para Fernanda Melchiona (PSOL-RS), enfatiza que defender a descriminalização do aborto não significa incentivar o ato, mas sim construir uma solução para preservar a saúde e autonomia das pessoas que engravidam.
“Ninguém é a favor do aborto. Somos a favor de que mulheres pobres não morram em abortos clandestinos, enquanto as ricas se resolvem em clínicas de luxo sem problemas. Defendo que haja educação sexual para que as mulheres possam decidir sobre a concepção e não engravidem. E o aborto legal, para que não morram caso a gravidez aconteça e não haja condições de prosseguimento”, comenta.
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Soraya Thonicke (União-MS), vai no sentido contrário. Ela acredita que a discussão deveria ser outra. “O Brasil enfrenta vários problemas neste momento, como questões econômicas e sanitárias que são mais urgentes. Não creio que a legalização seja interesse da população agora”, afirmou.
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