domingo, 22 de maio de 2022

Em São Paulo, deputado bolsonarista diz que vai “colocar cabresto” em parlamentar negra

 


Durante sessão da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), um deputado disse que iria “colocar um cabresto” na boca da deputada Mônica Seixas (PSol). A parlamentar pediu a cassação dele e de mais um deputado no Conselho de Ética, por injúria e racismo.

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A discussão teve início no último dia 17, durante a votação que decidia a cassação de Arthur do Val. “Não calarão uma mulher preta eleita”, disse a parlamentar, pelas redes sociais.

Na ocasião, o deputado Gilmaci Santos (Republicanos) chamou Mônica de “louca”, após a deputada se posicionar em relação a um episódio transfóbico promovido pelo deputado Douglas Garcia (PTB) em relação à deputada Érica Malunguinho (PSol).

De acordo com o G1, no mesmo dia, a deputada registrou um boletim de ocorrência contra Gilmaci e Douglas. Contra o deputado do PTB, teria dito que ele “insurgiu-se contra ela, alegando ter sido agredido pela mesma”.

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Novo bate-boca

Na quarta-feira (18/5), durante a votação da cassação do deputado Frederico D’Ávila, Mônica discursou sobre saúde pública e foi criticada pelo presidente da assembleia, Carlos Eduardo Pignatari, por falar de assunto distante ao que era debatido.

Nesse momento, o deputado Wellington Moura (Republicanos) pegou o microfone e disse: “Vou colocar um cabresto na sua boca”. Mônica, então, retrucou: “Não vai calar a minha boca”. Como resposta, recebeu uma confirmação.


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