domingo, 6 de março de 2022

Parceiro de Arthur do Val na Ucrânia chama a deputada bolsonarista Janaína Paschoal de “porca invejosa”

 


O parceiro de Arthur do Val no tour pelo Leste Europeu, Renan Santos, chamou uma antiga aliada, a deputada bolonarista Janaína Paschoal, de “porca invejosa”, depois que ela colocou em dúvida o que eles fizeram com o dinheiro arrecadado de seguidores para, supostamente, ajudar as vítimas da guerra na Ucrânia.

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Janaína fez o comentário a respeito da postagem no Twitter em que Arthur do Val aparece ao lado de garrafas, que supostamente seriam usadas para fazer coquetéis molovs.

"Os 180 mil reais foram gastos em garrafas velhas? Eu ainda não vi nenhum documento da viagem, nenhum comprovante da arrecadação e, principalmente, nenhum demonstrativo de que o montante foi empregado em compras para os ucranianos. Aliás, ora se fala em saque, ora em remessa…”, afirmou a deputada.

"Você é uma PORCA invejosa. Não vamos prestar conta pra você, ser ridículo. Você não é parte disso. Você está do OUTRO LADO nessa guerra — e não só nela. Você está do outro lado em tudo”, respondeu o parceiro de Arthur do Val. 

Renan é praticamente chefe de todos os Parlamentares eleitos pelo MBL, ele coordena todas as ações do grupo. Por que tanto medo de prestar contas?”. É uma discussão de baixo nível.

A resposta misógina e vazia de Renan Santos indica que, a exemplo de Arthur do Val, ele também precisa ser investigado criminalmente. Não pelo ataque a Janaína, que pode responder em ação de aráter privado, mas pelo que declarou o próprio parceiro nos áudios vazados, e também em um rumoroso caso de estupro denunciado na 1a. Delegacia da Mulher em São Paulo.

Nos áudios em que Arthur do Val diz que as ucranianas “são fáceis porque são pobres”, Arthur do Val afirma que Renan já tinha feito “tour de bonde” (giro de loira) pelo Leste Europeu. Depois que o escândalo foi detonado, ele afirmou que Renan tinha viajado para a Suécia. O próprio Arthur contou aos amigos que compraria passagem para voltar ao Leste Europeu, assim que chegasse ao Brasil.


Renan Santos, um dos fundadores da organização de caráter fascista Movimento Brasil Livre (MBL), foi acusado de estupro em setembro do ano passado por uma modelo de São Paulo. No BO, ela dá detalhes do ataque. Renan a pegou em casa e levou para uma rua sem movimento. Ali tirou a própria calça e a roupa da jovem e tentou forçar a penetração, o que só não ocorreu, segundo o BO, porque ela usava absorvente íntimo. Quando ela recusou manter a relação, segundo o relato, levou um tapa no rosto e ouviu: “Você quer sim”.

O caso não foi adiante porque a modelo, mais tarde, fez outro BO em que teria se retratado. Teria havido pressão para ela mudar o relato? É algo que pode ser investigado, já que agora Arthur do Val e Renan Santos estão enfraquecidos politicamente, com a repercussão dos áudios sexistas vazados.

Além da suspeita de crime por exploração sexual no caso da Ucrânia, os dois devem, sim, prestar contas do que fizeram com o dinheiro arrecadado. Não é assunto privado, pode-se estar diante de um caso de estelionato. Basta que uma pessoa que contribuiu denuncie, se entender que o dinheiro que doou tenha sido desviado para outra finalidade.

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