sexta-feira, 18 de março de 2022

O ex-governador Geraldo Alckmin vai se filair ao PSB e levará vários aliados


O ex-governador Geraldo Alckmin deve assinar sua ficha de filiação ao PSB na próxima quarta (23) em Brasília, em um evento que está sendo formatado para apresentá-lo como um político progressista e no qual lideranças históricas de outros partidos também vão ingressar na legenda, diz o jornal O Estado de S.Paulo, o Estadão.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem o ex-tucano deve ser candidato a vice, ainda não confirmou presença no ato de filiação, mas dirigentes pessebistas dizem que o presidenciável sinalizou que vai participar do evento. Entre as lideranças que vão dividir o palanque com Alckmin e também assinarão a filiação ao PSB estão o presidente da Aliança Nacional LGBTQIA+, Toni Reis.

Estará também o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, que deixou o PSDB; o advogado e influencer Augusto de Arruda Botelho; e o senador Dario Berger (SC), que deixou o MDB; além do núcleo de aliados mais próximos do ex-governador paulista.

A lista de tucanos do entorno de Alckmin que vai se filiar ao PSB tem o ex-deputado estadual e ex-presidente do PSDB Pedro Tobias, os ex-deputados federais Silvio Torres e Floriano Pesaro e o ex-prefeito de Sorocaba Antonio Carlos Pannunzio.

Outro ex-tucano que está no núcleo duro do ex-governador é o sociólogo Fernando Guimarães, que liderou a corrente Esquerda para Valer no PSDB. Guimarães, que entrou na executiva estadual do PSB paulista recentemente, é também coordenador do movimento Direitos Já e tem feito a interlocução entre o ex-governador e líderes de movimentos da sociedade civil.

Na outra frente, Alckmin tem mantido diálogo com tucanos históricos, mas que, pelo menos por ora, não mudarão de partido. O ex-governador esteve com os ex-senadores paulistas Aloysio Nunes Ferreira e José Aníbal – que integra o grupo de dissidentes do governador e presidenciável tucano, João Doria.

“Tenho conversado com Geraldo sobre política. Ele recebeu um tratamento muito aquém do seu tamanho no PSDB. Não critico a decisão (de ser candidato a vice do Lula)”, disse Aníbal. Sobre a possibilidade de mudar de partido, o ex-senador afirmou que ainda está fazendo um trabalho dentro da legenda.

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O ex-governador de SP falou sobre o assunto no Twitter anunciando a filiação: “O tempo da mudança chegou! Depois de conversar muito e ouvir muito eu decidi caminhar com o Partido Socialista Brasileiro – PSB. O momento exige grandeza política, espírito público e união”.

“Política precisa enxergar as pessoas. Não vamos deixar ninguém para trás. Nosso trabalho para ajudar a construir um país mais justo e pronto para o enfrentamento dos desafios que estão postos está só começando”, completou.

Confira abaixo:

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