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O Telegram está presente em 53% dos smartphones no Brasil, mas até hoje o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não conseguiu notificar a plataforma, que não tem sede nem representação no País. Nos últimos tempos, vídeos e postagens de aliados de Bolsonaro foram removidos de outros redes sociais por divulgarem informações consideradas falsas, descumprindo, assim, a política de uso dessas plataformas.
Em resposta à decisão, o fundador da rede, o russo Pavel Durov, usou o próprio aplicativo para pedir desculpas à Suprema Corte pelo que chamou de "negligência" da empresa e pediu um adiamento do bloqueio definitivo da plataforma. Também afirmou que uma falha de comunicação levou o Telegram a descumprir a última determinação do ministro Alexandre de Moraes.
Grupos de apoiadores do presidente, por sua vez, já se mobilizam para buscar alternativas à proibição do uso do aplicativo de mensagens.
Apoiadores divulgavam, principalmente, formas de como usar uma rede virtual privada (VPN) ou de ter acesso a um proxy. Ambos têm a mesma finalidade: mascarar a origem de acesso de um internauta. Uma pessoa no Brasil pode simular que está usando a internet em outro país.
Na ordem de Alexandre, pessoas naturais e jurídicas que usarem "subterfúgios tecnológicos" para continuarem a usar o Telegram estarão sujeitas a "sanções civis e criminais", e multa diária de R$ 100.000.
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