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A existência do grupo de pastores, que ficou conhecido como “Ministério da Educação paralelo”, veio a público na semana passada, em reportagem do Estadão.
O deputado Sóstenes Cavalvante (foto, à esquerda), do PL do Rio de Janeiro, que preside a bancada evangélica no Congresso, disse que o ministro terá de esclarecer a situação. Antes disso, o parlamentar vai evitar opinar sobre o assunto.
“Eu vou aguardar a manifestação do ministro. Já me comuniquei com ele e vou aguardá-lo até amanhã. Darei um tempo para o ministro esclarecer a situação”, afirmou Cavalcante.
Já o vice-presidente da bancada evangélica, deputados Luis Miranda (foto, à direita), do Republicanos do Distrito Federal, antecipou-se, afirmando a este site que o conteúdo dos áudios divulgados pela Folha é “um absurdo”.
“O papel de um ministro não é escolher quem atende. Um ministro deve levar em conta os melhores projetos e as necessidades da população. Repudio veementemente isso aí, é um absurdo que, aliás, enfraquece o argumento de que o governo trabalha para todos.”
Miranda acrescentou, com críticas aos marqueteiros da campanha de Bolsonaro à reeleição:
“Bolsonaro trabalha para quem puxa o saco dele, para quem promete voto para ele, o que não é nem sequer uma estratégia inteligente do ponto de vista político. Se ele acha que já tem o voto dos evangélicos, por exemplo, teria que buscar outros apoios. Agindo da forma como age, o presidente se afasta ainda mais dos que discordam do governo. Os marqueteiros e os estrategistas da campanha do Bolsonaro precisam melhorar.”
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