Ministro Celso de Mello (Foto: REUTERS/Adriano Machado) |
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu não apreender o celular de Jair Bolsonaro. Os partidos de oposição tinham feito esse pedido com o objetivo de coletar provas de sua interferência na Polícia Federal (PF).
Mesmo tomando essa decisão favorável ao governo, o decano da suprema corte fez questão de assinalar que, na hipótese contrária, Bolsonaro estaria sujeito a impeachment por crime de responsabilidade caso levasse adiante a ameaça de não cumprir a determinação judicial.
A petição foi motivo de uma grave crise entre o governo de extrema direita e o Supremo Tribunal Federal. O governo e ministros militares repudiaram o fato de o decano tê-la enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) para a emissão de um parecer.
Segundo o jornal Valor Econômico, o ministro Celso de Mello reafirmou que o Supremo está "atento à sua alta responsabilidade institucional, não transigirá nem renunciará ao desempenho isento e impessoal da jurisdição, fazendo sempre prevalecer os valores fundantes da ordem democrática".
Nenhum comentário:
Postar um comentário