Bolsonaro (EVARISTO SA / AFP) |
A despeito do alto risco que embute, a prisão de Fabrício Queiroz (pelo o que se sabia até ontem, 20/06) deve representar apenas mais uma rachadura na popularidade de Jair Bolsonaro, pondera gente próxima do presidente e avaliam analistas. As maiores ameaças à governabilidade continuam a ser o conflito com o STF, as ações no TSE e a covid-19: a refrega entre Poderes só impinge derrotas a Bolsonaro e a interiorização da doença, somada à inanição da economia e ao possível fim do auxílio emergencial, projetam um segundo semestre difícil para o presidente.
Os efeitos da pandemia só não são considerados um caminhão sem freios na popularidade de Bolsonaro por causa do auxílio emergencial de R$ 600, que faz o presidente se manter resiliente.
O auxílio, porém, é finito e pode terminar antes da catástrofe sanitária, justamente quando o desemprego estiver aumentando no País, indicam projeções confiáveis. A partir daí, o caminhão estará sem freios na Ladeira da Misericórdia, em Olinda, ou na “da Morte”, em São Paulo.
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