Reprodução/TV Globo |
O Jornal Nacional de ontem destacou a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), na edição desta quinta-feira, 18 de junho. O telejornal da Globo detalhou a operação da polícia e a investigação sobre o esquema de corrupção envolvendo o filho do presidente Jair Bolsonaro com quatro reportagens em bloco que durou mais de 35 minutos.
“Chega ao fim o sumiço de Fabrício Queiroz”, disse William Bonner, já no início da transmissão. As reportagens mostraram em detalhes a operação para prender Queiroz, que estava na casa do advogado Frederick Wasser. O JN ressaltou que Wasser negava conhecer o paradeiro de Queiroz, e que ele era advogado de Flávio e “muito próximo da família Bolsonaro”.
O JN lembrou que Queiroz trabalhou por dez anos como assessor e motorista de Flávio, sendo demitido apenas quando as investigações esquentaram. O telejornal destacou mais de uma vez a versão do MP, de que Flávio comandava uma organização criminosa, que funcionava em seu gabinete.
O JN falou também de cheques enviados para a mulher do presidente, Michele Bolsonaro, e das várias versões contraditórias usadas por Flávio para se defender do caso ao longo do tempo. Uma das reportagens aponta ainda a suspeita levantada pelo MP de lavagem de dinheiro do esquema utilizando uma franquia de chocolates de propriedade de Flávio. “A rachadinha virou chocolate”, diz a reportagem.
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