Foto Igor Estrella/Metropoles |
Líder do movimento 300 do Brasil, Sara Winter ganhou destaque nas últimas semanas por causa dos protestos em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e voltou ao noticiário nesta segunda-feira (15/06), após ser presa pela Polícia Federal (PF). Afinal, quem é Sara Winter?
O nome de Sara Winter é, na verdade, Sara Fernanda Giromini, 27 anos. Ela adotou o sobrenome de apoiadora do nazismo Sara Winter née Domville-Taylor, falecida em 1944, que integrava a União Britânica de Fascistas e ajudava o regime de Adolf Hitler.
Sara já admitiu que manteve contato com neonazistas por meio da internet quando tinha cerca de 15 anos e que algumas ideias dela eram similares às daquele movimento. Contudo, ela nega que tenha pertencido a grupos neonazistas. A ativista tinha uma Cruz de Ferro — condecoração militar alemã — tatuada no peito. Depois, o desenho foi coberto por outra tatuagem.
Natural de São Paulo, Sara Winter mora no DF e conta que já passou por vários tipos de abusos, inclusive sexuais.
A jovem, que hoje é conhecida como uma das maiores lideranças da extrema direita, já atuou por causas feministas. Em um dos episódios mais marcantes, protestou a favor do aborto de topless.
Sara foi fundadora do Femen Brasil. O grupo, criado originalmente na Ucrânia em 2008, é famoso por protestar de topless.
A ex-líder do Femen, classificado como o grupo mais radical do mundo na defesa do feminismo, ela se dedica atualmente a defender as causas pró-vida e pró-família e “luta contra o aborto, a ideologia de gênero, as drogas, a doutrinação marxista, a jogatina e a prostituição”.
Em 2014, Sara Winter passou por uma mudança radical e começou a se posicionar contra as pautas que defendia no movimento feminista.
No site oficial de Sara Winter, ela se define como uma palestrante e escritora que “militava contra o cristianismo, em favor da homossexualidade e do aborto”.
Após sofrer um aborto, contudo, “se converteu ao cristianismo e escreveu seu primeiro livro, no qual narra os bastidores e os fatos pouco conhecidos do feminismo no Brasil”.
Sara Winter já tentou entrar para a política. Em 2018, a blogueira se candidatou ao cargo de deputada federal pelo Democratas do Rio de Janeiro, mas não se elegeu.
Quatro anos antes, Sara Winter se candidatou a uma vaga no Big Brother Brasil (BBB). No vídeo enviado à produção do programa da TV Globo, a ativista disse que sua luta “é contra o machismo em geral. Levo minha vida protestando e ajudando as pessoas”. Contou, à época, que respondia a 12 processos criminais de atos obscenos e vandalismo. (Do Metropoles)
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