Jair Bolsonaro chegou à presidência da República oferecendo-se como alguém que combateria a corrupção e não teria bandido de estimação. Em poucos dias, esse discurso foi completamente desmoralizado. Na quinta-feira (18), com a prisão de Fabrício Queiroz, tesoureiro do clã Bolsonaro. Neste sábado, 20 de junho, com a fuga de Abraham Weintraub, facilitada pelo governo Federal.
Bolsonaro não tem como se dissociar do caso Queiroz porque ele vinha sendo mantido escondido numa casa de Frederick Wassef, advogado de sua família e, obviamente, o presidente sabia de sua localização.
No caso Weintraub, que está sendo investigado no esquema de fake news e disseminação de ataques às instituições, a situação é ainda mais grave. Ao adiar sua exoneração, Bolsonaro ajudou Weintraub a fugir do Brasil. Ou seja: são dois exemplos de obstrução judicial.
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