quinta-feira, 25 de junho de 2020

Novo ministro da Educação teve licitação de R$ 3 bilhões suspensa pela CGU por suspeita de fraude

Carlos Alberto Decotelli, ex-presidente do FNDE, é o novo ministro ...
Divulgação
Anunciado nesta quinta-feira, 25 de junho, por Jair Bolsonaro como novo ministro da Educação, o economista Carlos Alberto Decotelli já teve uma licitação bilionária suspensa pela Controladoria-Geral da União (CGU) por suspeita de fraude quando ele era presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Publicado em 21 de agosto do ano passado, o edital de R$ 3 bilhões previa a compra de computadores, notebooks, projetores e lousas digitais para alunos das redes públicas de ensino estaduais e municipais, mas o relatório da CGU apontou que a licitação incluía uma quantidade muito maior de equipamentos do que aquela que seria necessária.
Para se ter uma ideia, seriam adquiridos para uma escola de Itabirito, em Minas Gerais, 30.030 laptops, sendo que a unidade possui 255 alunos. Isso pressupõe que seriam adquiridos 117,76 laptops por estudante.
Uma semana após a publicação do edital, Decotelli deixou a presidência do FNDE, e a assessoria de imprensa do órgão informou que a licitação foi suspensa pelo sucessor de Decotelli, Rodrigo Dias.

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