sábado, 27 de junho de 2020

Saiba quem é o advogado que ajudou o Frederick Wassef esconder o Fabrício Queiroz

O advogado Edevaldo Oliveira
Do Globo:
A estrutura articulada pelo advogado Frederick Wassef para abrigar Fabrício Queiroz, enquanto o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) esteve escondido durante quase um ano e meio, envolveu esforços um segundo advogado amigo dele. Edevaldo Oliveira, de 63 anos, é ex-policial rodoviário federal, criminalista e reside em Atibaia (SP), onde tem um escritório.
Considerado braço-direito do advogado da família Bolsonaro, ele e Wassef são amigos de longa data e estavam juntos em uma reunião com Queiroz, em 26 de dezembro de 2018,  em um hotel do município paulista. O encontro foi revelado na quinta-feira pelo “Jornal Nacional”. O GLOBO apurou que, além de Wassef e Queiroz, estava na reunião Oliveira.
Queiroz estava hospedado no Hotel Faro, no centro de Atibaia, desde 1h26m da madrugada. Naquela data, uma quarta-feira, Wassef e Oliveira foram até o local para encontrar o policial militar reformado, já no período da tarde.  Responsável pela defesa de Flávio no caso que investiga o esquema de “rachadinha” no gabinete dele na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), quando era deputado estadual, Wassef foi o mentor da conversa: foi ele quem solicitou que uma sala ao hotel para conversar com Oliveira e Queiroz, pouco antes da primeira — e última — aparição pública, em uma entrevista ao SBT, do ex-assessor de Flávio após o escândalo envolvendo os dois se tornar público.
Depois da reunião, o advogado Paulo Klein, que atendia Queiroz na época, chegou para encontrar o cliente e ir ao encontro dos jornalistas, junto com Oliveira. O GLOBO apurou que foi em uma casa de Atibaia, arranjada por Oliveira, que Queiroz conversou com a equipe de reportagem, que levou o material ao ar por volta das 19h daquele dia. O imóvel era de dois andares e tinha uma parede de pedra, um grande terraço e varanda. Foi no interior dele que Queiroz, investigado pelo Ministério Público (MP) do Rio, afirmou que as movimentações atípicas em sua conta bancária eram provenientes da compra e venda de automóveis.
(…)

Nenhum comentário:

Postar um comentário