A empresária Cristina Boner Leo, ex-mulher de Frederick Wassef, teve multa de R$ 27 milhões suspensa pelo governo federal, no ano passado. Ela foi advertida como fundadora Globalweb Outsourcing, que faz parte de um consórcio de empresas contratado em 2014 que não entregou os serviços previstos pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev).
De acordo com o órgão ligado ao Ministério da Economia, o caso, que ainda está em análise, não teve interferência política na decisão. As informações foram publicadas inicialmente pelo jornal O Globo.
Wassef é advogado da família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e é acusado por ter escondido Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), por um ano. Ele defendeu o mandatário do país no caso que envolveu Adélio Bispo, que atacou Bolsonaro com uma faca durante as eleições presidenciais, em setembro de 2018.
O consórcio MG2I foi contratado por R$ 17 milhões para criar um sistema de tecnologia para a Dataprev até 2015. Porém, em 2018, no governo Michel Temer, o projeto ainda não havia sido entregue. No documento da Divisão de Gestão e Fiscalização Administrativa de Contratos do órgão, o relato do atraso foi registrado e a Dataprev informou ao consórcio que, “devido aos constantes descumprimentos contratuais retratados”, o órgão havia decidido “rescindir o contrato unilateralmente, assim como suspender o direito de licitar e de contratar de todas as empresas participantes deste consórcio”.
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