"Antigamente, ali pelos anos 1970/80/90, fazer uma revista semanal de futebol como a Placar era um desafio", escreve o jornalista Juca Kfouri em sua coluna na Folha de S.Paulo.
"Além da concorrência brutal dos jornais, com seus cadernos de esportes, principalmente às segundas-feiras, ainda havia a intensa programação das emissoras de rádio, na hora do almoço, antes e depois do jantar. E, é claro, das tevês".
Kfouri assinala que os maiores problemas da revista não eram os jornais, as rádios e as tevês, mas os cartolas que organizavam campeonatos com regulamentos ambíguos e tomavam decisões absurdas
Referindo-se ao que ocorre na atualidade, o jornalista refere-se à lambança do momento, que envolve o mundo esportivo e a política. "O futebol voltou no Rio, mas não voltou, e voltou de novo". ironiza.
"Para atender a vontade irresponsável do presidente da República, o do Flamengo forçou o retorno açodado dos jogos, sem o acordo de Botafogo e Fluminense".
"Mas ganhou a estapafúrdia Medida Provisória suficientemente explosiva para deixar o torcedor sem saber o que ver ou se verá".
"Bolsonaro cumpre o que prometeu: destruir o que está aí".
"Só mantém o centrão", conclui ele.
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