
Se num primeiro momento as autoridades de saúde chegaram a apostar que, no Brasil, a doença entraria com menos força por conta do clima e de suas características demográficas ―com a proporção menor de idosos que a Europa― a médica acredita que a doença rejuvenescerá no país por essa mesma característica populacional.
A pneumologista pondera que a desigualdade brasileira não dá a todos a mesma chance de prevenir a doença. Chama atenção especialmente para a população das favelas, onde as pessoas vivem aglomeradas, sem acesso a saneamento básico e sem as mesmas condições de frear o contágio.
Dalcomo defende um distanciamento social mais severo nas próximas semanas como medida fundamental para que o Sistema Único de Saúde (SUS), que atende a maior parte da população, consiga ampliar seus leitos de UTI. “O problema é se vai dar tempo de tudo isso estar operando nos próximos 30 dias, período em que a epidemia só vai crescer”, diz.
Leia a entrevista no El Pais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário