De acordo com jornalistas Andreza Matais e Fausto Macedo, do Estado de S. Paulo,
interlocutores do ex-ministro relataram ao Estado que Moro e Bolsonaro
tiveram inúmeras conversas, pessoais e de governo, especialmente pelo
WhatsApp, canal usado pelo presidente para dar ordens aos subordinados.
"Essas fontes observaram que Moro tem uma experiência de 22 anos na
função de juiz criminal e sabe, como poucos, que não se acusa alguém sem
provas concretas. Pelo menos sete crimes que Bolsonaro teria cometido
foram apontados pelo ex-ministro no pronunciamento que fez nesta
sexta-feira. Moro surpreendeu até sua equipe ao revelar com detalhes que
o presidente manifestou interesse em interferir na autonomia da Polícia
Federal. Ordens que ele nunca repassou. Bolsonaro nunca teve uma
conversa a sós com o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo", afirmam os
jornalistas.
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