"Escandalosa é pouco para qualificar a promoção de Ramagem à chefia da
Polícia Federal nesse contexto", diz o jornal Folha de S.Paulo, em editorial.
"Por mais que cautelas, como a tomada por Alexandre de Moraes ao
proibir a troca dos delegados que conduzem o inquérito das fake news,
possam evitar danos pontuais, a intenção de aparelhar o órgão policial
ficou clara e parte do presidente da República".
De acordo com texto, "não à toa, ações para anular a posse do
indicado a diretor-geral da PF começaram a chegar às cortes federais,
inclusive ao Supremo".
"Na cartilha do neoautoritarismo em voga em algumas partes do
planeta, aparece como item de destaque a lenta cooptação dos órgãos
independentes do Estado pelos tentáculos do candidato a caudilho", diz.
"Precisa ser contido pelas instituições".
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