Um estudo elaborado pela Fiocruz e pela Fundação de Medicina
Tropical da Universidade de Manaus aponta que a taxa de letalidade nos
pacientes com a covid-19 e que foram tratados com o medicamento
cloroquina é semelhante à dos que não foram tratados com o remédio. O
estudo, ainda em fase preliminar, contradiz a propaganda de Jair
Bolsonaro, que defende o uso da cloroquina para o tratamento dos
pacientes infectados pelo novo coronavírus.
Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo,
dos 81 pacientes internados que foram tratados com o medicamento, 11
vieram a falecer. A taxa de mortalidade registrada me pacientes em
condições semelhantes e que não foram tratados com a cloroquina é de
18%, semelhante ao apontado em estudos interacionais, incluindo os
realizados pela China.
A proximidade dos dois índices não permite afirmar, por enquanto, que
a cloroquina possa fazer diferença fundamental no tratamento dos
doentes infectados pelo novo coronavírus.
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