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O docente, que ganha R$ 6,1 mil líquidos, de acordo com o Portal da Transparência do DF, também faz constantes publicações comparando o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT) à organização criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).
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A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, disse que uma equipe da pasta foi até a escola e apurou as informações sobre o caso. O relatório será enviado à corregedoria.
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Hélvia enfatizou que “a criança está na escola e precisa receber alimentação saudável. Temos prezado, sim, por uma alimentação de excelência para os nossos estudantes. Então, deslocamos uma equipe até a escola para verificar a situação, o que realmente aconteceu e, se for necessário, vamos punir os envolvidos nessa história. Não aceitamos, de forma alguma, qualquer constrangimento a qualquer aluno que seja da rede pública de ensino”.
A secretária disse que o CED 3 de Planaltina funciona em três turnos. O diretor estava na unidade durante a tarde e à noite. De manhã, quem deveria estar responsável pela escola era o vice-diretor, mas ele estava no médico, de acordo com a apuração interna da pasta.
“Então esse professor teve a ideia de carimbar os meninos porque, como a escola é muito grande, a fila para a merenda é grande e alguns começaram a furar a fila. Então, quem já tinha almoçado queria repetir, enquanto outras crianças ainda não tinham comido. Por isso, ele decidiu carimbar os alunos. Mesmo tendo coordenador e supervisor pedagógico, ninguém impediu que ele fizesse isso. As pessoas devem ter achado natural, o que para mim é um absurdo”, contou a secretária.
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“Isso gerou um enorme constrangimento aos estudantes, o que considero inaceitável. Também serão verificados possíveis abusos ou omissão por parte da gestão da escola”, concluiu Hélvia.
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Governador se posiciona
Na sexta (9), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) repudiou o caso. Alunos disseram que foram carimbados na mão assim que receberam o alimento fornecido pelo CED 03, de forma que fossem impedidos de comerem mais. O caso teria ocorrido na sexta-feira (2/9).
Ibaneis chamou o caso de “absurdo” e informou que determinou apuração à Secretaria de Educação. “Pedi providências imediatas para a Secretaria de Educação para resolver esse absurdo, que não pode acontecer em nenhuma escola. É inadmissível”, afirmou o governador no Twitter.
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Ibaneis compartilhou o vídeo no qual a secretária de Educação diz que o governo e a pasta “repudiam veementemente uma atitude dessa”.
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