sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Augusto Aras se afasta do golpismo de Bolsonaro e declara que as urnas eletrônicas puseram fim às fraudes


O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, publicou um vídeo em seu canal no YouTube defendendo o sistema de votação eletrônica no Brasil. No vídeo, ele afirma ser “inegável” que as urnas eletrônicas puseram fim às fraudes eleitorais que aconteciam antes da adoção do mecanismo. As declarações vão na direção contrária dos ataques feitos por Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores contra a higidez do sistema eleitoral. Aras também é visto como um aliado de Bolsonaro.

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“Nós precisamos preservar a legitimidade do processo eleitoral. As urnas eletrônicas brasileiras inegavelmente puseram fim a um conjunto de fraudes que existiam antes da existência delas. Nós acreditamos no sistema eleitoral vigente”, diz Aras no vídeo.

Em outro trecho do vídeo, Aras diz acreditar que as eleições serão “limpas” e pediu que os eleitores atuem como “fiscais” do processo eleitoral. “Acreditamos que teremos eleições limpas. Nas próximas eleições, nós precisamos dar continuidade ao natural processo de aprimoramento do sistema. […] Eu gostaria muito é que cada cidadã e cidadãos brasileiros fossem fiscais das eleições. Nós teríamos, sim, uma cidadania amplamente defendida, sem tendências e sem suspeitas acerca da legitimidade material do poder político no nosso ambiente democrático”, ressaltou.

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“Que o voto votado seja o voto apurado”, ressaltou. “Nós confiamos na nossa democracia e haveremos de ter o resultado, qualquer que seja ele, devidamente respeitado pelas instituições públicas e privadas, pelos Poderes, pelo povo brasileiro. De qualquer forma, teremos só um presidente de todos os brasileiros”, afirmou o chefe do Ministério Público Federal (MPF).

O vídeo de Aras foi publicado no YouTube dois dias após o PL, partido de Jair Bolsonaro, divulgar um documento apontando supostas falhas no sistema eletrônico de votação que possibilitariam a manipulação de resultados. Logo após o documento ser divulgado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disse que as afirmações do partido são falsas, mentirosas, fraudulentas e visam tumultuar as eleições.

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