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Horas depois da jornalista ter gravado, o quadro foi retirado do ar, assim como sua participação na produção não consta no canal da RicTV no YouTube. Para o canal, a roupa vermelha utilizada pela jornalista foi uma associação ao ex-presidente e candidato Lula (PT).
O SindJor já havia denunciado a afiliada de ter proibido o uso de roupas com as cores vermelhas e bordô. Contudo, o canal nega que a demissão ocorreu por motivos ideológicos.
Segundo a denúncia, que está sendo investigada pelo Sindicato e pelo Ministério Público do Paraná, a jornalista sofreu perseguição política. Assustada com a situação, a jornalista pediu para que seu nome fosse mantido em sigilo para evitar perseguição nas redes sociais.
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Conforme publicado no NaTelinha, a versão contada na denúncia diz que a apresentadora faz parte de um grupo de amigos numa cidade do Paraná. Esse grupo teria se envolvido em uma polêmica com o deputado bolsonarista Filipe Barros. O próprio parlamentar usou a web para contar sua versão da confusão e informar que registrou boletim de ocorrência. O caso gerou repercussão por conta da briga ter tido até agressões.
A apresentadora estava presente e foi filmada em momento de lazer pela equipe do deputado. Ele teria alegado que a profissional zombou das agressões sofridas por ele. A partir daí, a jornalista passou a sofrer perseguição em seus canais por parte de grupos ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A confusão teria acontecido na mesma segunda-feira.
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Pouco depois, a funcionária teria apresentado seu quadro na RicTV vestindo vermelho. Nas redes sociais há diversas imagens dela em dias diferentes usando roupas vermelhas e de outras cores durante sua participação na TV.
Minutos depois, a responsável pelo figurino da empresa usou um grupo no WhatsApp para trazer novas orientações. “Recado urgente pela direção da emissora. A partir de hoje não podemos mais usar vermelho e nem bordô no ar. Até nova decisão seguimos com esse comunicado ok?”, disse Andrea Gappmayer, responsável pela equipe de Stylist do canal. O NaTelinha teve acesso aos prints da conversa.
A apresentadora já acionou uma advogada e o próprio Sindicato se colocou à disposição para contribuir com o caso. O Ministério Público do Trabalho acompanha o caso após divulgar recomendação para coibir o assédio eleitoral contra trabalhadores no estado.
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Confira os prints publicado pelo NaTelinha:
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