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O biltre tem a sua natureza golpista e faz questão de revelá-la a cada ato, a cada decisão. Seu lugar é a cadeia, não a Presidência da República. (…)
Nunca antes na história deste país um presidente subversivo usou o cargo para pregar luta armada e golpe de Estado. E Bolsonaro faz as duas coisas. Pior: tanto em Brasília como no Rio — e mais ainda neste Estado —, submeterá as Forças Armadas a uma humilhação também inédita porque, do ponto de vista simbólico, será como se as estivesse submetendo a seus extremistas. (…)
É claro que o ato deste dia 7 começou a ser preparado há muito tempo. Entregar o poder nunca esteve entre os planos de Bolsonaro. Seu ataque às instituições, ainda de forma velada, começou já nos dois discursos de posse, no dia 1º de janeiro de 2019. É mentira que a pandemia marca a sua ruptura com o Supremo, dando início, então, à trajetória tresloucada. Nada disso. (…)
Bolsonaro começava naquele mês de maio a sua saga contra as instituições com a faixa presidencial no peito e passou a usar a Presidência da República e as Forças Armadas como aparelhos golpistas. (…)
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A batalha empreendida por ele contra o STF durante a pandemia foi só o momento extremo da loucura homicida. Coube ao tribunal, no estrito cumprimento da Constituição, garantir o direito dos brasileiros à Saúde, evitando que um celerado jogasse o país no caos absoluto. (…)
Se todas as ilegalidades a que apelou até agora lhe derem mais um mandato, então o golpe na democracia será certo. A menos que o país se levante. E não será sem dor. Se perder, a única coisa que cabe a um regime democrático é exigir que aqueles que tentaram destruí-lo arquem com o peso de suas escolhas. O crime de sedição e golpe de estado não desaparece com o fim do mandato. Que Bolsonaro se encontre com a cadeia.
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