sexta-feira, 3 de abril de 2020

Os três filhos do Bolsonaro tem ação ativa no gabinete do ódio e aconselham o pai a radicalizar e reagir duramente às críticas

Crédito:  Isac Nóbrega/PR
Foto: Isac Nóbrega/PR
Já é bastante famosa a sala 315 que funciona no terceiro andar do Palácio do Planalto, a poucos metros do gabinete do presidente Jair Bolsonaro. Oficialmente se trata de uma Assessoria Especial, nome que não significa absolutamente nada. E nem poderia, pois foi criado justamente para ser algo que ficasse solto no ar. Nesse local opera concretamente, isso sim, o também já conhecido “gabinete do ódio”, que intriga e persegue digitalmente adversários de Bolsonaro, dentro e fora do governo. A novidade é que ele está sendo repaginado na liderança e nas funções: os três filhos, Flávio, Eduardo e Carlos passaram a comandá-lo conjuntamente, e todo o trabalho está voltado para a tentativa de obter lucro político com a desgraça do coronavírus: reverter a queda da popularidade do pai, que perde adeptos cada vez que abre a boca para falar da pademia. É visível que há uma ponta de desespero nesse novo “gabinete de crise”.

Um vídeo, um desastre


Os esforços não estão melhorando em nada o desempenho presidencial junto à população. No Twitter, por exemplo, até a quarta-feira 1, o que se via era o seguinte: um milhão e quatrocentos mil usuários criticaram o presidente enquanto um milhão e duzentas mil pessoas o defenderam nas duas últimas semanas. O que está em pauta, é claro, é a sua insistência em combater o isolamento e a quarentena como método de prevenção, defendendo a tese de que somente os cidadãos vulneráveis devem ficar em casa. Carlos, Eduardo e Flávio, o triunvirato do atual “gabiente de crise”, estão se reunindo frequentemente com o pai, e é esse o motivo que fez surgirrem mais dois nomes para o gabinete no Palácio do Planalto: “gabinete pararelo” e “novo gabinete do ódio”. Ele já vem, é claro, incomodando muitos ministros e assesores diretos.

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