quarta-feira, 1 de abril de 2020

O Abílio Diniz tem toda razão, "em momentos de crise somos todos keynesianos”

▷ Keynesianismo y Neoliberalismo - Ideas de NegocioO termo keynesianismo se refere a teorias e políticas econômicas associadas ao trabalho do economista britânico John Maynard Keynes (1883-1946). Ele defendia a intervenção estatal para manter o bom funcionamento de uma economia. Se necessário, o Estado deveria se endividar para que essa intervenção ocorresse.

Segundo o pensamento de Keynes, a demanda por produtos em uma economia é influenciada tanto por decisões privadas quanto governamentais.

Se há temor de uma crise econômica, os trabalhadores tendem a evitar gastos, como forma de se proteger. Investidores ficam reticentes em investir. E o governo tende a cortar gastos, antecipando queda de arrecadação. Se há otimismo, tende a haver mais gastos, investimentos e arrecadação.

Mas a produção, os preços e os salários dos trabalhadores não se adequam imediatamente a essas mudanças. Isso tende a levar a excesso ou falta de trabalho ou mercadorias, de tempos em tempos.

O desinvestimento por meio de demissões, assim como a redução dos gastos de consumidores em uma recessão podem dar ainda mais tração à tendência de desaceleração da economia.

Por isso, Keynes propõe que, em momentos de crise, o Estado tome a frente, e compense falhas de mercado por meio de políticas públicas.

Keynes chama essas medidas intervencionistas de “políticas fiscais anticíclicas”, porque elas intervêm nos ciclos econômicos de redução de salários e demissões como resposta a crises. Uma medida anticíclica importante proposta por Keynes é o endividamento público para fazer frente a projetos de infraestrutura que exijam grandes contingentes de trabalhadores.

Por outro lado, em momentos de excesso de demanda de produtos, a economia superaquecida tende a levar à inflação. Nesse caso, uma possível medida keynesiana é aumentar os impostos, como forma de reduzir a atividade econômica.

Na visão de Keynes, era fundamental que o Estado interviesse para resolver desequilíbrios no curto prazo -mesmo que ao custo de endividamento- do que esperasse que o próprio mercado se autorregulasse no longo prazo. Um mote famoso seu é de que “no longo prazo, estaremos todos mortos”.

Os liberais tem verdadeiro pavor das idéias de Keynes. Mas o que os governos atuais do Brasil, Estados Unidos e muitos outros estão fazendo agora? Extamente políticas keynesianas. 

Keynes se encontra presente em governo ultraliberais para salvar a economia e a população de uma crise terrível.

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