"Os militares enviaram uma sequência de cinco ofícios sigilosos assinados pelo general de Divisão do Exército Heber Garcia Portella, que participa da Comissão de Transparência do TSE", acrescenta o repórter. "As desconfianças foram levantadas apesar de os órgãos de investigação nunca terem detectado fraudes no sistema eletrônico de votação. Ao contrário. No ano passado, a Polícia Federal vasculhou inquéritos abertos desde que as urnas eletrônicas passaram a ser usadas, na década de 1990, e não encontrou sinais de vulnerabilidade do equipamento. Os registros de irregularidades ocorreram, na realidade, quando a votação ainda era em cédula de papel. Depois da adoção das urnas eletrônicas, o TSE passou a submeter o equipamento a teste por hackers e não houve constatação de riscos", aponta ainda o jornalista.
quarta-feira, 4 de maio de 2022
Militares enviaram 88 questões ao TSE sobre eleições e urnas eletrônicas, reproduzindo o discurso do Bolsonaro
Embora o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, tenha dito ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, que as forças armadas estão comprometidas com a democracia, o que se vê na prática é um pouco diferente. "As Forças Armadas enviaram 88 questionamentos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos últimos oito meses sobre supostos riscos e fragilidades que, na visão dos militares, podem expor a vulnerabilidade do processo eleitoral. A maioria das perguntas reproduz o discurso eleitoral do presidente Jair Bolsonaro, que tem colocado em dúvida a segurança das urnas eletrônicas e mantido a própria atuação da Corte sob suspeita", informa o jornalista Wesley Galzo, no jornal Estado de S. Paulo.
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