Saraiva foi removido da Superintendência da PF no Amazonas no ano passado. Ele comandou a maior apreensão de madeira ilegal da história do Brasil e foi retirado do cargo um dia após apresentar ao STF uma notícia-crime contra Ricardo Salles. Saraiva acusava Salles de dificultar as investigações.
O delegado afirmou que entrou na PF em 2003 e que nunca tinha recebido uma ligação telefônica “de político ou de superior para fazer ou deixar de fazer alguma coisa”. Saraiva disse que ele e os colegas ficaram “mal-acostumados” e que acreditavam que a corporação não “voltaria nunca a ser a polícia da ditadura militar”.
As declarações foram feitas por Saraiva durante participação no podcast Ciência e Política.
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