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“A ‘bolha bolsonarista’ até posta elogios aos apresentadores televisivos que comungam com suas preferências políticas aqui e ali, mas, assistir mesmo, prestigiar os programas, que é o mais importante, não”, afirma Feltrin, trazendo uma análise da performance e do ibope de alguns apresentadores.
No caso de Ratinho, que já apoiou a tortura e a pena de morte abertamente em seu programa no SBT, o desempenho teve uma queda drástica justamente em 2019, ano em que Bolsonaro assumiu. O fracasso foi intensificado com a chegada da pandemia.
Já Sikêra Jr., talvez o mais bolsonarista de todos, começou como uma sensação na RedeTV, elevando o ibope da emissora. Com suas falas homofóbicas e sua fixação em causar polêmicas, o público se cansou e ele murchou no ibope, além de ter perdido vários patrocinadores.
Mais “limpinho” do que Ratinho e Sikêra, Luís Ernesto Lacombe foi um fracasso do começo ao fim. Ele tentou fazer um programa “conservador”, também na RedeTV, mas deu tudo errado. “Durante meses o ‘Opinião no Ar’ não saiu do mais miserável e imensurável ‘traço’ de ibope”, afirma Ricardo Feltrin. A atração acabou em alguns meses, mas pouca gente notou.
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