sábado, 12 de fevereiro de 2022

O tosco presidente da Fundação Palmares culpa o congolês Moïse pela a própria morte

 


Sérgio Camargo (foto), o notório presidente da Fundação Palmares, atacou nesta sexta (11) em suas redes sociais o congolês Moïse Mugenyi Kabamgabe, 24, espancado até a morte em um quiosque no Rio de Janeiro no dia 24 do mês passado.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

“Moïse andava e negociava com pessoas que não prestam. Em tese, foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes. A cor da pele nada teve a ver com o brutal assassinato. Foram determinantes o modo de vida indigno e o contexto de selvageria no qual vivia e transitava”, escreveu Camargo.

Em outra publicação, ele afirmou não haver “a menor possibilidade” de a fundação homenagear o congolês. “Ele foi vítima de crime brutal, mas não fez nada relevante no campo da cultura. A Palmares lamenta e repudia a violência, mas não endossa as narrativas canalhas e hipócritas da esquerda”.

A manifestação provocou revolta nas redes e a reação do advogado Rodrigo Mondego, que representa a família de Moïse no caso.

“Esse VAGABUNDO vai responder por essa mentira absurda que está falando. A família do Moïse está estarrecida com essa fala criminosa desse sujeito. Já estamos estudando as medidas cabíveis”, escreveu Mondego no Twitter —as maiúsculas são de seu texto original.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

Nenhum comentário:

Postar um comentário