Um dos primeiros focos de irritação da Universal com Bolsonaro veio em 2021, com a falta de apoio do governo diante da expulsão de seus pastores de Angola, onde líderes locais se rebelaram contra os brasileiros e assumiram o comando da igreja. Também esgarçaram a relação a aproximação entre o presidente e o pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus e hoje um de seus principais conselheiros. e a falta de empenho diplomático para a nomeação do ex-prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella, sobrinho de Macedo, como embaixador do Brasil na África do Sul. Crivella teve a indicação retirada por Bolsonaro em novembro, após o governo sul-africano ignorá-la solenemente por seis meses.
No campo propriamente político, o Republicanos foi um dos cotados para receber a filiação de Jair Bolsonaro (como se sabe, o acordo não foi em frente) e a relação teve capítulos recentes de estresse. Tendo como pano de fundo as negociações do troca-troca partidário para formação de chapas às eleições de outubro, Marcos Pereira reclamou publicamente de Bolsonaro, afirmando que o presidente “atrapalha" a aliança e o crescimento do Republicanos. Na visão de Pereira, o capitão não só não contribui para que deputados se filiem ao partido como atua para tirar nomes da legenda e levá-los ao PL. A insatisfação tem feito o partido, um dos pilares do Centrão, cogitar não apoiar a reeleição e ficar neutro na disputa presidencial.
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