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Ela afirmou, também, que um possível governo Moro pode “implicar ameaças à democracia e ao estado de direito”.
“Eu acho que deve ser respeitado um tempo de quarentena entre a atuação na magistratura e o ingresso na política. O caso Moro se tornou emblemático, não precisamos nem explicar o porquê. Existe a possibilidade de o magistrado usar do seu cargo para prejudicar um adversário que será um adversário político logo adiante. Em termos legais, não há nenhum impedimento, então ele (Moro) tá usando o espaço que a lei o permite”, afirmou Patricia.
Ela é a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente da OAB de São Paulo.
Questionada pelas jornalistas, Patricia disse que não acha que a Ordem deve se manifestar ou se posicionar de forma político-partidária, justamente para manter a isenção e poder se posicionar a respeito dos temas nacionais. Para exemplificar, ela disse:
“Imaginemos que a OAB apoie, sei lá, o Moro. Acho difícil, já que a maioria da advocacia não é muito fã do Moro, mas digamos que ela apoie o Moro. Bem, um governo Moro pode implicar ameaças à democracia, ameaças ao estado de direito, e a OAB não vai ter mais a isenção para se manifestar sobre isso”.
Assista ao vídeo abaixo.
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