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Aos 80 anos, Boris será um dos debatedores do programa “Liberdade de Opinião”, dentro do telejornal matutino “CNN Novo Dia”. Antes estrelado por Garcia, o quadro era um show de fake news e negacionismo da Covid-19.
Em nota, a emissora nega que Casoy seja substituto de Garcia, apesar de assumir o mesmo trabalho do colega. “A CNN considera somente um nome forte e importante para o quadro, se encaixando muito bem no perfil”, diz a assessoria de imprensa do canal.
Boris apoiou a ditadura militar
Assim como seu antecessor na CNN, Casoy tem opiniões semelhantes às do presidente Jair Bolsonaro (PL). Apesar de já ter dito, em entrevista a Pedro Bial, que não perdoa o negacionismo do chefe do Executivo em relação às vacinas, ele afirmou em outra conversa que não se arrepende de ter apoiado a ditadura militar.
“Queriam criar um regime comunista no Brasil, não tenho dúvida nenhuma”, disse ele a Marcelo Tas, em abril deste ano.
Em 2010, o jornalista foi massacrado por causa de um comentário preconceituoso sobre o gari José Domingos de Melo. Durante a exibição de uma reportagem no Jornal da Band, o varredor e seu colega, Francisco Gabriel de Lima, apareceram em uma vinheta especial de Natal do canal, mas os microfones do estúdio onde Boris estava ficaram abertos devido a uma falha técnica.
“Que merda! Dois lixeiros desejando felicidades do alto de suas vassouras. Dois lixeiros. O mais baixo da escala de trabalho”, afirmou o apresentador, sem saber que estava sendo gravado. Sete anos depois, ele foi condenado a indenizar o gari em R$ 60 mil.
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