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A intervenção mais recente foi o afastamento da delegada Dominique de Castro Oliveira, do escritório da Interpol.
Todas as intervenções realizadas por Bolsonaro são fruto de divergências políticas entre o servidor da PF com a cúpula da Polícia, ou por estarem à frente de investigações que vão de encontro aos interesses do Palácio do Planalto.
Bolsonaro e os interesses do Palácio do Planalto
A delegada Dominique, em mensagens trocadas com colegas, afirma que deve ter feito “algum comentário que contrariou [direção da PF]. Qual foi, quando, para quem, em que contexto e ambiente, não sei. Há uma forte sensação de revolta e de estar sendo injustiçada”, revela reportagem do Estadão.
No entanto, colegas de Dominique afirmam que o seu afastamento está relacionado às críticas que ela fez à gestão do delegado-geral Paulo Maiurino.
Um dos casos que passou pelas mãos de delegada foi o pedido de extradição do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos.
Em sua defesa, a PF afirma que o episódio da extradição de Allan dos Santos não tem relação com a saída da delegada, que teria atuado de maneira protocolar ao encaminhar o pedido.
Porém, a delegada Silvia Amelia da Fonseca, que deu andamento ao processo de extradição de Allan dos Santos, também foi exonerada da diretoria do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI).
Novamente, a PF justifica que “as movimentações de servidores dentro da instituição é regular e faz parte dos mecanismos de gestão administrativa, não havendo outras razões que a de ordem técnica para melhor atender as finalidades institucionais”.
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