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Os dados oficiais reforçam a leitura de forte desaceleração da recuperação da economia após o PIB ter conseguido retomar no início do ano o patamar pré-pandemia.
A recessão técnica é caracteriza por dois trimestre seguidos de retração. A última tinha sido registrada nos dois primeiros trimestres de 2020, quando o PIB 'encolheu' 2,3% e, em seguida, 8,9%.
O resultado veio um pouco pior do que o esperado. A expectativa em pesquisa da Reuters era de estabilidade no 3º trimestre sobre os três meses anteriores.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e é o principal indicador usado para medir a evolução da economia.
No acumulado do ano até setembro, o PIB avançou 5,7% contra igual período do ano passado. Na soma dos últimos 4 trimestres, o avanço é de 3,9%.
Apesar da alta de 1,1% nos serviços, que respondem por mais de 70% do PIB nacional, a queda no 3º trimestre foi pressionada para baixo por conta da queda de 8% na agropecuária e também pela queda de 9,8% nas exportações de bens e serviços.
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A indústria, que responde por cerca de 20% do PIB, ficou estagnada, afetada pelo encarecimento dos insumos e outros problemas na cadeia produtiva, além da crise energética.
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