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O suspeito, que é ex-garçom e ficou milionário, é sócio-administrador e tem a própria mulher, a venezuelana Mirelis Yoseline Diaz Zerpa como sócia.
A segunda empresa com maior capital é a GAS Assessoria & Consultoria Digital Eireli. Glaidson abriu o negócio em fevereiro de 2019, também em Cabo Frio, e hoje o capital social é de R$ 60 milhões.
Outras duas organizações aparecem como Glaidson como sócio: Tronipay Soluções em Pagamentos e Cartão LTDA e a GAS Inovação Tecnologia Artificial LTDA. Ambas foram abertas em junho de 2019, com um dia de diferença, em Barueri, na Grande São Paulo. A primeira empresa tem capital social de R$ 1 milhão, enquanto a segunda consta com R$ 200 mil.
A esposa do suspeito também é uma das sócias da GAS Inovação Tecnologia Artificial LTDA. Já na empresa Tronipay Soluções, o Krosley Candido dos Santos consta como sócio.
Pirâmides financeiras
Glaidson foi detido nesta quarta-feira (25/08) em operação da PF em uma mansão no Itanhangá, na zona oeste da capital fluminense. Ele prometia lucros de 10% ao mês nos investimentos em criptomoedas, em um esquema de pirâmide financeira.
Na operação, denominada Kryptos, 120 agentes cumprem sete mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 15 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Ceará e no Distrito Federal.
Um dos alvos da operação, o suspeito operacionalizava sistema de pirâmides financeiras ou “esquemas de ponzi”.
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