sábado, 21 de agosto de 2021

A Folha de S. Paulo afirma em editorial que o Brasil está em um desgoverno e que o Bolsonaro não trabalha

                                              Foto: REUTERS/Amanda Perobelli | Reprodução
"Deterioraram-se rapidamente, nos últimos dias, as expectativas para a evolução da economia no que resta do atual governo. Se neste ano está em curso uma recuperação precária e desigual de perdas provocadas pela pandemia, para 2022 surgem mais projeções de um desempenho abaixo do medíocre", aponta a Folha de S.Paulo em editorial neste sábado (21).

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jornal mostra com pessimismo os indicadores do mercado financeiro. "A cotação do dólar, que chegou a cair abaixo dos R$ 5 em junho, acumula alta de 8,5% desde então, segundo as médias diárias apuradas pelo Banco Central" e "o índice da Bolsa de Valores, que passava dos 130 mil pontos há menos de dois meses, fechou em 118 mil nesta sexta-feira (20)". De original na sinistrose econômica, só o presidente que tumultua e não trabalha

O jornal critica severamente a gestão da política econômica, a cargo do ministro Paulo Guedes, que "já dera fartas mostras de inoperância gerencial e desarticulação política".  A Folha opina que esta desastrosa gestão "agora coloca em risco a credibilidade de seu compromisso mais básico com o reequilíbrio fiscal".

No ambiente de "sinistrose", a Folha observa que Jair Bolsonaro tumultua o ambiente político e institucional, "misturando seus pendores golpistas a sua aversão pelo trabalho de governar o país".

E conclui: "As mentiras, as bravatas, os conflitos estéreis e, sobretudo, a desídia de Bolsonaro já deixaram um trágico legado de mortes desnecessárias na pandemia, mas suas consequências nas políticas públicas —notadamente em educação e ambiente— ainda se farão sentir por muitos anos".


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