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O maior avanço da pobreza foi notada no Distrito Federal, onde o índice passou de 12,9% para 20,8% – um aumento de 7,9 pontos.
No Rio de Janeiro, terra de Bolsonaro, a pobreza subiu de 16,9% para 23,8% – alta de 6,9 pontos. Em São Paulo, o salto foi de 5,9 pontos porcentuais, passando de 13,8% no início de 2019 para 19,7% em janeiro de 2021.
No Espírito Santos o avanço foi de 5,2 pontos – de 22,4% para 27,6%. Em Minas Gerais, a variação foi de 21,5% para 23,5%.
Nordeste
Nos estados do Nordeste, o impacto das políticas econômicas de Bolsonaro juntamente com a pandemia da Covid-19 estão jogando cada vez mais brasileiros na pobreza.
No Piauí, 46,4% vivem com menos de R$ 450 por mês – indíce baseado na classificação do banco mundial, que considera pobre a pessoa com renda de até US$ 5,50 dólares por dia. Durante o governo Bolsonaro o número de pobres no estado subiu 5,3 pontos.
Pernambuco (45,3%) e Paraíba (45,2%) registraram alta de 4 pontos.
O Amapá, na região Norte, tem o maior índice, com 55,9% da população pobre – alta de 4,5% desde 2019.
Maranhão vem em seguida, com 54,9% da população vivendo na pobreza. O Estado, no entanto, teve um dos menores indíces de aumento, de 1,8 pontos durante o governo Bolsonaro.
No início do governo Bolsonaro, 6,1% dos brasileiros viviam na pobreza extrema. Dois anos depois, esse indíce foi para 9,6%.
“A pobreza aumentou na maioria dos Estados e teve altas bastante elevadas em grandes centros urbanos, no Sudeste e no Nordeste. As economias dos centros urbanos são muito focadas em serviços, como alimentação, alojamento e entretenimento, que foram mais atingidos pelas características desta crise”, disse o pesquisador ao jornal Valor Econômico, que divulgou os dados.
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